O sinal em toda a sua essência. Tela crua.
Autor: Giorgio Griffa
O mistério e a poesia da pintura. A arte que habita o espaço.
Os traços distintivos da colecção "Euridice", na sua aparente simplicidade, encarnam uma extraordinária complexidade e bar-setting decorrente da história da pintura, incluindo mesmo a memória do gesto ensinado pelos Paleolíticos. Se é verdade que "o passado não é um pai a ser morto, mas uma mãe de quem extrair alimento", a poesia desta série de elegantes cerâmicas propõe um sublime uso do grés porcelânico que, assimilado a uma tela bruta, define uma obra que é ao mesmo tempo parcial e infinita.
"No passado, esperava-se que a arte transferisse o objeto, ou obra de arte, do mundo inanimado para o mundo animado. Agora, como sabemos que o mundo inteiro é animado, a tarefa do artista é interagir com a inteligência da matéria" Giorgio Griffa
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