Um em cima do outro. Uma dentro da outra, uma debaixo da outra.
Esta é a ligação espacial e simbólica entre as duas pequenas mesas sobrepostas que criam Juncus - outra alusão alquímica de Promemoria.
Leves, facilmente amovíveis, multifuncionais (podem ser usadas indiferentemente como tampos de mesa, de serviço ou como assentos), as duas mesinhas encarnam, de forma discreta e elegante, o hibridismo e a síntese de opostos (alto e baixo, fixo e móvel...) intrínsecos a todas as fases alquímicas. Ambas quadradas, são suportadas por quatro montantes de ácer polido que sustentam a estrutura perimetral que enquadra a casca de junco habilmente tecida à mão. A conjunção (palavra-chave na linguagem alquímica) é o traço expressivo destas duas pequenas mesas: unidas entre si por uma relação de semelhança (ou de descendência), são conjunções entre o ácer e o junco, que unem as tiras de casca de junco entrelaçadas que fixam o mutável e o rendoso.
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